Tratamento para TDAH: o que pode ser recomendado pelos médicos?
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que afeta pelo menos 5% da população em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Caracterizado principalmente pela dificuldade de atenção, hiperatividade e impulsividade, o TDAH pode ter um impacto significativo na vida acadêmica, profissional e social dos pacientes. Por isso, é fundamental que seja diagnosticado durante a adolescência.
Um estudo realizado pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) revelou que 40% dos brasileiros realizam autodiagnóstico médico pela internet, e no caso do TDAH, não é diferente. No entanto, é essencial ter cautela até chegar a um diagnóstico e tratamento adequado para o transtorno.
O diagnóstico do TDAH não é feito por meio de um único teste, mas sim através de uma avaliação clínica detalhada que inclui o histórico médico e psicológico do paciente, além de entrevistas para compreender a extensão dos sintomas em sua rotina.
Os sintomas mais comuns do TDAH incluem agressividade, hiperatividade, impulsividade, dificuldade de concentração, entre outros. É importante ressaltar que esses sintomas podem ser confundidos com outros transtornos, como bipolaridade e autismo, por isso a consulta com um profissional qualificado é crucial.
O TDAH não tem cura, mas o tratamento adequado pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Além do acompanhamento psicológico, o uso de medicamentos estimulantes, como o metilfenidato, pode ser indicado. A personalização do tratamento, por meio de remédios manipulados, é uma opção vantajosa, pois permite ajustar doses e formas farmacêuticas de acordo com as necessidades de cada paciente.
O tratamento do TDAH pode variar entre crianças e adultos, com ênfase na terapia comportamental para crianças e uso de medicações e terapia cognitivo-comportamental para adultos. A personalização do tratamento é essencial em todas as idades para garantir a eficácia e minimizar os efeitos colaterais.
Fonte: Artigo Completo