Hormônio do crescimento: quando e como repor o GH
Os hormônios são mensageiros químicos produzidos pelas glândulas endócrinas que regulam várias funções do corpo humano.
Um dos hormônios mais importantes é o hormônio do crescimento, também conhecido como GH ou somatotropina, que desempenha um papel fundamental no crescimento dos ossos, músculos e tecidos durante a infância e adolescência.
Em adultos, níveis adequados de GH ajudam a manter a massa muscular e a densidade óssea, além de regular o metabolismo de gorduras e açúcares.
Para tratar condições relacionadas à deficiência de GH, é possível recorrer ao hormônio do crescimento sintético, conhecido como somatropina, que é uma versão artificial do GH humano produzida em laboratório por meio de técnicas de engenharia genética.
A reposição de GH é feita por meio de injeções diárias em várias partes do corpo, como coxas, braços, nádegas ou abdômen, e geralmente é aplicada à noite antes de dormir. É importante destacar que o GH sintético é um medicamento controlado e só pode ser obtido com prescrição médica.
A reposição de GH em adultos saudáveis ajuda a regular o metabolismo e prevenir doenças associadas à síndrome metabólica. No entanto, é fundamental ressaltar que o uso indevido do GH como suplemento para perda de peso, ganho de massa magra e melhora no desempenho esportivo é extremamente perigoso.
Qualquer reposição hormonal deve ser feita sob a supervisão de um médico, pois pode causar danos à saúde. É importante ressaltar que o GH é um hormônio anabolizante não esteroide, mas seu uso é proibido em competições esportivas devido ao risco de teste positivo em exames antidoping.
Além disso, o uso excessivo de GH pode ter efeitos colaterais como ginecomastia, diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca e crescimento descontrolado de cartilagem nas extremidades.
Em resumo, a reposição de GH é uma medida terapêutica importante para tratar condições de deficiência hormonal, mas deve ser feita com cautela e sob orientação médica. Em casos em que o uso do GH sintético não é viável, é recomendável discutir alternativas com o médico para garantir a saúde e o bem-estar do paciente.