DHEA: entenda quando a suplementação pode ser indicada
O DHEA (dehidroepiandrosterona) é um hormônio esteroide produzido pelas glândulas adrenais e também em pequenas quantidades pelos testículos, ovários e cérebro.
Ele atua como precursor de hormônios sexuais, como estrogênio e testosterona, e atinge seu pico por volta dos 20 a 30 anos de idade, mas começa a declinar gradualmente com o passar dos anos — aos 70 anos, a redução é de até 80%.
Apesar dos benefícios do suplemento, no Brasil, a compra de DHEA requer receita médica, uma vez que, caso seja usado de forma inadequada, o hormônio pode levar a sérios efeitos colaterais.
O DHEA atua como precursor de hormônios sexuais, como estrogênio e testosterona. Ele atua principalmente na regulação do sistema imunológico, metabolismo, e na manutenção da saúde óssea e muscular.
A suplementação de DHEA tem sido indicada por profissionais de saúde em diversas situações, como para melhorar a densidade óssea, aumentar a libido, aliviar sintomas da menopausa, tratar a depressão e auxiliar na redução da gordura corporal.
Alguns estudos preliminares também indicam que o DHEA pode ajudar na melhoria da função cognitiva e na proteção contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Além disso, o hormônio tem sido utilizado em terapias de fertilidade para melhorar a qualidade dos óvulos em mulheres com baixa reserva ovariana, aumentando as chances de sucesso em tratamentos de fertilização in vitro.
Principais benefícios:
– Melhora da função imunológica
– Aumento da densidade óssea, especialmente em mulheres após a menopausa
– Melhora do humor e redução da depressão
– Aumento da libido e função sexual em homens e mulheres
– Redução da gordura corporal
Sintomas como fadiga, diminuição da libido, depressão, perda de massa muscular e densidade óssea reduzida podem indicar que o DHEA está baixo.
A deficiência deste hormônio pode ser diagnosticada através de exames de sangue que medem os níveis de DHEA-S (sulfato de dehidroepiandrosterona).
A principal causa é o envelhecimento, mas outros fatores também podem influenciar. São eles: doenças crônicas, estresse prolongado, uso de certos medicamentos (como corticosteroides), e condições que afetam as glândulas adrenais, como a insuficiência adrenal.
Por ser um hormônio naturalmente produzido pelo corpo, algumas práticas podem ajudar a manter os níveis de DHEA adequados. Praticar exercícios físicos regularmente, consumir alimentos ricos em nutrientes, reduzir o estresse e manter uma rotina de sono são algumas recomendações.
A suplementação de DHEA é indicada principalmente para pacientes diagnosticados com deficiência do hormônio e deve ser feita sob orientação médica.
Embora o DHEA possa melhorar a performance física e a recuperação muscular, ele é considerado uma substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (WADA), portanto atletas devem evitar o seu uso.
Estudos sugerem que é seguro tomar até 100 mg de DHEA por dia, mas a suplementação deve ser feita sob orientação médica e considerando as necessidades individuais de cada paciente.
O uso de DHEA pode causar efeitos colaterais, especialmente em doses elevadas ou uso prolongado. Alguns riscos incluem acne, crescimento de pelos faciais em mulheres, alterações no ciclo menstrual e aumento do risco de câncer de próstata em homens.
O DHEA manipulado pode ser indicado para diversos fins, como melhorar a densidade óssea, aumentar a libido, aliviar sintomas da menopausa, tratar a depressão e auxiliar na redução da gordura corporal. Ele permite a personalização da dosagem conforme as necessidades individuais do paciente.